Subiu no telhado
Uma grave escassez de mão-de-obra ameaça desacelerar os projetos habitacionais nos Estados Unidos
Uma grave escassez de mão-de-obra ameaça desacelerar projetos habitacionais nos Estados Unidos. Em maio, as construtoras relataram falta de profissionais em 12 das 16 categorias de trabalho, e as mais problemáticas são as de carpinteiros, equipes de estruturas, pedreiros e trabalhadores de concreto, de acordo com a Associação Nacional de Construtoras Habitacionais.
Para projetos como residências estudantis, onde os prazos dos projetos são rígidos para atender ao afluxo de novos residentes a cada ano letivo, a escassez de mão-de-obra está gerando uma “variação significativa de preços”, Todd Benson, diretor de desenvolvimento e gerenciamento de ativos da PEBB Capital Student Living, disse ao Multi-Housing News. “Estamos obsessivamente focados no nosso cronograma e caminho crítico, [e] examinamos e selecionamos de forma diligente os empreiteiros para garantir que tenham capacidade de lidar com nossos projetos e possam compensar o tempo se nos atrasarmos”.
Essa análise meticulosa na seleção pode ser necessária nos próximos anos, uma vez que analistas alertam que a crise de mão-de-obra não será resolvida tão cedo. Em parte, isso se deve ao fato de trabalhadores mais jovens não estarem migrando para a construção. Em termos nacionais, o número de jovens trabalhadores da construção civil caiu quase 30 por cento, de 2005 a 2016, de acordo com a BuildZoom. E mesmo quando o mercado imobiliário se recuperou, o número total de trabalhadores da construção continuou a cair. A perda de trabalhadores jovens “é uma cicatriz da indústria da construção que ainda não fechou”, disse o economista-chefe da Trulia, Issi Romem ao The Wall Street Journal.
Fonte: Associação Nacional de Construtoras Habitacionais

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